RELIGIÕES AFRO-SERTANEJAS E INTERCULTURALIDADE NO NORTE DE MINHAS GERAIS
Resumo
O presente artigo, fruto das pesquisas de mestrado e doutorado, aborda a relação entre Umbanda, Quimbanda e Candomblé Angola no Norte de Minas Gerais, religiosidade afro-sertaneja. À luz de autores “do sul”, apresenta a visão do subalterno sobre a construção da Modernidade e seus prejuízos às regiões colonizadas. Trás o sertão norte-mineiro comoespaço marginal e fronteiriço, propício ao surgimento desistemas simbólicos marginais como as religiões de matriz africana. Essas, consideradas guardiãs de conhecimentos e saberes das raças que foram colonizadas. A pesquisa de campo vem à baila através de rituais que expressam o diálogo intercultural entre Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Diálogo que à luz de autores da descolonialidade como Catherine Walsh e da filosofia como Raúl Fornet-Betancourt denuncia descolonização.
Palavras-Chave: Religiões Afro-Sertanejas. Colonialidade. Interculturalidade. Exu.
Resumen
El presente artículo, fruto de las investigaciones de maestría y doctorado, aborda larelación entre Umbanda, Quimbanda y Candomblé Angola enel Norte de Minas Gerais, religiosidad afro-sertaneja. A la luz de autores "delsur", presenta lavisióndel subalterno sobre laconstrucción de laModernidad y sus perjuiciosa lasregiones colonizadas. Traeráel sertão norte-minero como espacio marginal y fronterizo, propicio al surgimiento de sistemas simbólicos marginales como lasreligiones de matriz africana. Estas, consideradas guardianes de conocimientos y saberes de lasrazas que fueron colonizadas. La investigación de campo viene a la baila a través de rituales que expresanel diálogo intercultural entre Umbanda, Quimbanda y Candomblé. Diálogo que a la luz de autores de La descolonialidad como Catherine Walsh y de lafilosofía como Raúl Fornet-Betancourt denuncia descolonización.
Palabras Clave: Religiones Afro-Sertanejas. Colonialidad. Interculturalidad. Exu.