Revista Relicário
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<p><span style="font-weight: 400;">A Revista Relicário (ISSN 2358-8276) é um projeto interdisciplinar do Museu de Artes Sacras de Uberlândia que se propõe a divulgar resultados parciais e/ou finais de trabalhos com foco na área de </span><strong>Ciências da Religião e Teologia e assuntos interrelacionados: Museologia, Arte Sacra, Arquitetura Sacra, Religiosidade Popular, Visão Teológica da Arte, Filosofia da Arte</strong><span style="font-weight: 400;">.</span></p>Museu de Arte Sacra da Diocese de Uberlândiapt-BRRevista Relicário2358-8276ARENQUES FRESCOS OU MEU ÚLTIMO DESEJO
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<p>Para o homem medieval e particularmente para os membros de alguma ordem religiosa, a primeira e mais importante relação do ser humano é certamente com Deus. Não se deveria também esquecer que a expansão ibérica se deu “dilatando a fé e o império”, como diz Camões. Ora, a relação com Deus pode encontrar, sem dúvida, várias formas de realização. No entanto, a mais elevada de todas é a da experiência de Deus, do conhecimento dele como desconhecido, visto que tal experiência não seria de ordem conceitual mas por meio da predileção divina (caridade), que encontra uma indicação privilegiada na experiência do tato e do gosto.<br>É dentro deste quadro que se propõe uma interpretação do conhecido desejo de Tomás de Aquino, em seus últimos dias, de comer arenques frescos. Será indicado o contexto do episódio na vida de Tomás e no ambiente cultural do século XIII.<br><strong>Palavras-chave:</strong> Tomás de Aquino, Conhecimento de Deus, Prazer, Muçulmanos, Último desejo.</p>Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento
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2023-10-312023-10-31101971810.46731/RELICARIO-v10n19-2023-256RELICÁRIO E SEUS APRIMORAMENTOS
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Vani Terezinha de Rezende
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2023-10-312023-10-31101912PERSPECTIVAS DE DESCOLONIZAÇÃO EM AIMÉ CÉSAIRE E MARÍA LUGONES
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<p>O presente artigo busca refletir sobre as afinidades e diferenças entre as ideias de Aimé Césaire, intelectual afro-caribenho e de María Lugones, filósofa feminista argentina, acerca do tema da descolonização. Valemo-nos de artigos escritos por ele/ela e de outros/as que analisam suas obras. Com isso, pretendemos contribuir para o debate sobre descolonização a partir do pensamento de Aimé Césaire e María Lugones. Feitas as aproximações entre o pensamento de Césaire e de Lugones, veremos o quanto é importante ter presente o conceito de descolonização quando analisamos as relações sociais nas Américas.<br><strong>Palavras-chave:</strong> Descolonização. Aimé Césaire. Maria Lugones.</p>Mariana Wiecko V. de CastilhoAna Catarina Zema de Resende
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2023-10-312023-10-311019193710.46731/RELICARIO-v10n19-2023-257DECOLONIZANDO O CONHECIMENTO
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<p>Um princípio orientador na minha prática pedagógica é a acessibilidade do conhecimento. No entanto, as maneiras pelas quais a pesquisa transnacional das comunidades negras são bloqueadas por barreiras estruturais de gênero, classe, nacionalidade, acessibilidade e cidadania tornam o discurso intercultural frutífero inacessível. Minhas reflexões neste ensaio são para explorar e elaborar sobre essas complexidades e desafios estruturais, ao mesmo tempo em que faço recomendações para que outros acadêmicos em posições semelhantes para aprimorar o aprendizado e o intercâmbio do estudo das vidas e comunidades negras com estudantes em todo o mundo. Por meio deste ensaio, espero oferecer conhecimentos sobre as maneiras pelas quais os educadores podem criar estratégias em ambientes acadêmicos coloniais e opressivos.<br><strong>Palavras-chave:</strong> Comunidades Negras na América Latina. Educação Transnacional Colaborativa. Práxis Decolonial.</p>Jaira J. Harrington
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2023-10-312023-10-311019385110.46731/RELICARIO-v10n19-2023-258A EMERGÊNCIA DA INTERSECCIONALIDADE NOS DEBATES SOBRE DEFICIÊNCIA
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<p>Nos estudos sobre a América Latina, muitas particularidades são deixadas de lado, ao pensar nas particularidades, questões voltadas à raça, ao gênero e ao capital que algumas desigualdades vão emergindo. Porém, outra categoria também reforça a alteridade: a deficiência. Com base em um cenário brasileiro, o artigo busca evidenciar como pensamentos decoloniais latino-americanos permitem pensar contextos interseccionais nos estudos da Educação Especial. Parte-se de uma metodologia quanti-qualitativa, com os dos dados de matrículas de estudantes Público-Alvo da Educação Especial (PAEE), ancorando-se em referenciais teóricos decoloniais. Verifica-se a necessidade de políticas e medidas que abrangem a interseccionalidade nas realidades latinas.<br><strong>Palavras-chave:</strong> Deficiência. Decolonialismo. Interseccionalidade. Educação Especial. América Latina.</p>Ícaro Belém HortaAna Maria Alves SaraivaJosiane Pereira Torres
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2023-10-312023-10-311019526910.46731/RELICARIO-v10n19-2023-259PERSPECTIVAS DECOLONIAIS E EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS
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<p>O presente texto tem como objetivo apresentar e refletir sobre experiências enquanto docente responsável pela disciplina “Educação para as relações etnicorraciais” em curso de Licenciatura, buscando realizar reflexões quanto a necessidade de construir propostas que possibilitem a formação de docentes sensíveis e comprometidos com uma educação emancipatória. Para tanto, a articulação do trabalho com as concepções de autores e autoras que trazem propostas relacionadas às Perspectivas decoloniais e Educação antirracista se fazem fundamental no processo de formação inicial do docente. Por meio das observações realizadas no decorrer da disciplina e análise de relatórios produzidos pelos licenciandos, futuros docentes , o a proposta do artigo se fundamenta na necessidade de subsidiar futuros docentes nas discussões e ações referente às rupturas epistemológicas e superação do modelo monocultural , considerando o papel da universidade neste processo.<br><strong>Palavras-chave:</strong> Formação Inicial Docente. Estudos Decoloniais. Educação Antirracista.</p>Claudete de Sousa Nogueira
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2023-10-312023-10-311019707710.46731/RELICARIO-v10n19-2023-260RISOS ADOECIDOS
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<p>O racismo se articula na sociedade brasileira de formas distintas, tal como uma árvore que possui profundas raízes e produz distintos frutos. Este artigo volta sua atenção para um destes frutos, o racismo recreativo. Por meio de uma análise dos registros da trajetória de Grande Otelo, este artigo busca analisar o efeito de não lugar ( Conceito utilizado por W.E.B Du Bois ao descrever a experiência preta na diáspora) causado pelo Racismo Recreativo, conceito utilizado por Adilson Moreira para descrever os impactos causados por práticas derrogatórias que se desenvolvem por meio do humor e que se encontram em algumas das personagens vividas pelo artista.<br><strong>Palavras Chaves</strong>: Grande Otelo. Memória. Identidade. Representações Sociais.</p>Magnun Vieira Barbosa
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2023-10-312023-10-311019789010.46731/RELICARIO-v10n19-2023-261OS DILEMAS DA MÚSICA COMO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DO NEGRO NA REALIDADE SOCIAL DO CONGADO
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<p>Este artigo tem por objetivo analisar os dilemas e as contradições no processo de construção da identidade do negro, por meio da música, a partir da realidade social do Congado. A análise se fará por meio da linha teórica dos Estudos Cultural, tendo como método o dialético e a abordagem da análise cultural. A proposta é compreender a música a partir do materialismo cultural e da memória subterrânea para verificar como os homens e mulheres negros edificam suas produções de sentido em uma das formas expressivas do Congado. A música demarca os sentidos da existência do negro e a luta de resistência a um poder estrutural que o violenta.<br><strong>Palavras-Chave:</strong> Identidade. Congado. Cultura. Memória. Estudos Culturais.</p>Gerson de Sousa
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2023-10-312023-10-3110199110910.46731/RELICARIO-v10n19-2023-262CANDOMBLÉ E ENSINO DE HISTÓRIA
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<p>O presente trabalho é um recorte da dissertação “Candomblé e Ensino de História: o terreiro como um local de ensino-aprendizagem - O caso do Ilé Axé Tobi Babá Olorígbin (2013-2020)”, defendida em 2022 no Programa de Pós-graduação em Ensino de História da Universidade Federal de Uberlândia (PROFHIS). Neste texto, discutimos como o Ensino de História e os saberes tradicionais da cultura afro-brasileira podem ser importantes no espaço da sala de aula. Para realizar análise, nos apoiamos em entrevistas orais de professores da rede básica e superior, bem como nas reflexões de Quintana (2016) e McLaren (2014). Entendemos que a forma de se aprender e ensinar dentro do Candomblé, que traz aspectos das culturas africanas das quais ele descende, é bem diferente do que é colocado nas escolas hoje em dia, com um currículo predominantemente eurocêntrico e capitalista. O Candomblé também se relaciona com o dinheiro, mas por uma perspectiva diferente.<br><strong>Palavras-chave:</strong> Cultura Popular e Saberes Tradicionais. Candomblé e Ensino, Ancestralidade. Valores Civilizatórios Afro-brasileiros.</p>Leonardo Silva Oliveira
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2023-10-312023-10-31101911013010.46731/RELICARIO-v10n19-2023-263DIÁLOGO RELIGIOSO COM HUMOR
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<p>No universo contemporâneo grande parte da comunicação digital é realizada por meio de figurinhas, conhecidas como stickers. Essas peças criativas podem expressar diferentes emoções ou histórias e acrescentar detalhes à narrativa e a experiência do diálogo. O presente artigo busca analisar o uso de stickers cristãos de humor e seus possíveis reflexos no diálogo religioso nas redes sociais.<br><strong>Palavras-chave:</strong> Comunicação. Cristianismo. Stickers. Memes. Humor.</p>Natasha Martins
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2023-10-312023-10-31101913114910.46731/RELICARIO-v10n19-2023-264REFLEXÕES SOBRE DECOLONIALIDADE
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Ivete Batista da Silva AlmeidaJosé Benedito de Almeida Júnior
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2023-10-312023-10-3110193610.46731/RELICARIO-v10n19-2023-255Expediente v.10 n.19
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Vani Terezinha de Rezende
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2023-10-312023-10-311019