ARENQUES FRESCOS OU MEU ÚLTIMO DESEJO

Tomás de Aquino, Conhecimento de Deus, Prazer

Autores

  • Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.46731/RELICARIO-v10n19-2023-256

Palavras-chave:

Tomás de Aquino, Conhecimento de Deus, Prazer, Muçulmanos, Último desejo.

Resumo

Para o homem medieval e particularmente para os membros de alguma ordem religiosa, a primeira e mais importante relação do ser humano é certamente com Deus. Não se deveria também esquecer que a expansão ibérica se deu “dilatando a fé e o império”, como diz Camões. Ora, a relação com Deus pode encontrar, sem dúvida, várias formas de realização. No entanto, a mais elevada de todas é a da experiência de Deus, do conhecimento dele como desconhecido, visto que tal experiência não seria de ordem conceitual mas por meio da predileção divina (caridade), que encontra uma indicação privilegiada na experiência do tato e do gosto.
É dentro deste quadro que se propõe uma interpretação do conhecido desejo de Tomás de Aquino, em seus últimos dias, de comer arenques frescos. Será indicado o contexto do episódio na vida de Tomás e no ambiente cultural do século XIII.
Palavras-chave: Tomás de Aquino, Conhecimento de Deus, Prazer, Muçulmanos, Último desejo.

Biografia do Autor

Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento, PUC-SP

Doutor em Estudos Medievais pela Université de Montréal. Professor titular aposentado do Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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Publicado

2023-10-31

Edição

Seção

Fórum 1